O meu omega 2.2 ano 97 estava com um defeito bem característico, na qual consistia na perda de força e falha em todos os regimes de rotação, limpando apenas depois dos 4.000 RPM.
Iniciei os testes nos sensores da injeção eletrônica, pois a centralina indicava erro de SINAL INCORRETO DO SENSOR DE ROTAÇÂO PMS, assim testei o mesmo e constatei que seu funcionamento era incorreto, ele até gerava os sinais, mas com sinal de sincronismo incorreto. Assim fiz a troca do mesmo mas o problema persistiu. Verifiquei a sonda Lambda (sensor de oxigênio) e estava em perfeito funcionamento. Apos fiz uma série de testes:
- Limpei e testei a vazão e a estanqueidade dos bicos injetores. Os mesmos não apresentaram nenhum defeito;
- Troquei o filtro de combustível, acreditando que poderia ser alguma sujeira. Sem sucesso.
- Testei a pressão da bomba de combustível, a qual tinha uma pressão poderosa de 3,5 bar, ou seja, dentro da normalidade;
- Testei o sensor MAP, o mesmo estava em perfeito funcionamento;
- Testei a válvula do cânister, a qual no omega não é elétrica, e sim à vácuo.
- Testei a valvula EGR (exaust gas recirculation) que fica perto da flauta de combustível, tudo normal;
- Testei o sensor de temperatura, que também se mostrou sem anomalias.
- E finalmente testei a bobina e cabos de velas, e os mesmos contavam com uma faísca poderosa.
A partir do teste de faisca com o motor ligado, notei que ao retirar o cabo do primeiro cilindro não ocasionava nenhuma variação no motor, já os outros causavam uma falha forte na rotação. Assim pude constatar que o cilindro 1 não estava em funcionamento. Retirei a vela e vi que a mesma estava queimada, e então tive a conclusão: devido ao problema de arrefecimento anterior, as velas sofreram a queima por super aquecimento.
Solução: Velas trocadas e problema resolvido.
OBS: Se alguém quiser saber como que efetua os testes nos sensores basta comentar a publicação.
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